A NECESSIDADE DA ARQUITETURA



A arquitetura é uma ARTE essencial ao meio ambiente e todos que nele estão inseridos. Ela pode ter grande influência no processo do comportamento humano nos mais diversos aspectos. É preciso aplicar os elementos e técnicas da arquitetura se preocupando com os lugares, acontecimentos, sítios e a sociedade, porque seus princípios constituem a estrutura da criação humana. O objetivo da arquitetura é emoldurar a vida das pessoas, dessa maneira os espaços e a relação entre eles devem ser determinados pela maneira como viveremos e nos movimentaremos dentro deles. Assim como o homem deve exprimir seu propósito de vida, o espaço deve exprimir o que é e para que serve. “A arquitetura que não emociona, que não toca os sentimentos das pessoas, torna-se uma obra esquecível, indiferente ao usuário ou ao público” (OKAMOTO, 1996, p. 185).


 OPERA HOUSE - SYDNEY



   

Tudo e todos estão interligados por isso devem ser criados padrões que liguem os usuários com as criações físicas do entorno, com o conjunto que favoreça o desenvolvimento evolutivo da vida, ou seja, devem existir ambientes que permitam extravasar emoções e sentimentos, pois não é possível viver sentindo-se encurralado ou enfurnado. O ambiente deve ter qualidades estimulantes que atendam além das necessidades básicas, as necessidades psicológicas e espirituais que contribuam para um desenvolvimento vital harmônico e prazeroso.



Por exemplo: um escritório organizado e harmonioso contribui para um bom desempenho profissional

Ao contrário de um ambiente sem planejamento e desorganizado que resulta em um desgaste desnecessário e num primeiro momento provoca um sentimento negativo em relação ao que ali é desempenhado

Fazemos parte de uma rede de conexões interativas necessitando sentir a emoção em relação ao meio ambiente que criamos.
A arquitetura deve atender o sentido afetivo que dá sentido à vida, ou seja, o arquiteto deve ser o sujeito físico e psicológico estabelecendo um contato com a realidade ambiental e social. Não se pode negar que a arquitetura produz o palco de ação onde seus usuários podem se expressar e receber estímulos que os ajudem a alcançar objetivos. No fim das contas  “nós modelamos a arquitetura e por ela somos modelados” (Winston Churchill).